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Santana, Segunda, 25 de Julho de 2022
A constituição da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Santana, a 8 de dezembro de 1984, teve sempre como objetivo primordial a criação de um Corpo de Bombeiros Voluntários em Santana, formalizado em 1989. Como a “ distância com os bombeiros mais próximos, 27 km para Machico e 40 km para os do Funchal, e que, em termos temporais, qualquer uma das duas citadas corporações não demorava menos de 2 horas a chegar ao centro da freguesia sede de Concelho, o que não garantia a prontidão e o socorro que as populações de Santana tanto necessitavam”. Ultrapassada esta condicionante e instalado o Corpo de Bombeiros Voluntários de Santana, em dezembro de 1989, desde logo a sua prontidão salvaguardou vidas e bens dos habitantes e de transeuntes no Concelho.
Durante mais de 30 anos coube ao Governo Regional da Madeira e à Câmara Municipal de Santana criar as condições necessárias para dotar este Corpo de Bombeiros dos recursos humanos e materiais para que se efetivasse, em segurança e com profissionalismo, as missões que lhe estão dedicadas. Tal aspiração proporcionou, ao longo dos mais de 30 anos, a constituição de XIII escolas de Bombeiros que formaram mais de 200 bombeiros, 60 dos quais colaboram, ainda, com o Corpo de Bombeiros. Para a operacionalização da missão do Corpo de Bombeiros foram adquiridos, ao longo dos anos, equipamentos de proteção individual e veículos destinados aos vários teatros de operação, ao mesmos tempo que apostava na formação profissional dos bombeiros, preparando-os para uma cada vez maior e proficiente intervenção nas mais diversas áreas do socorro e emergência.
Os Bombeiros Voluntários de Santana estão apetrechados com a formação, os equipamentos, as instalações e os veículos que permitem encarar a prestação do socorro e emergência com a confiança necessária à eficiente prestação do serviço. Contudo, o mundo moderno comporta uma cada vez mais rápida e constante mudança que diversifica os riscos naturais e tecnológicos. Tal, obriga os responsáveis operacionais a uma resposta pronta e eficaz face às novas dinâmicas e incidências cíclicas do risco. Pelo supracitado e tendo em conta a evolução tecnológica e a necessária adaptação e atualização dos equipamentos do Corpo de Bombeiros de Santana, propõe-se a aquisição de diversos equipamentos que abarcam as várias áreas de intervenção.
Na emergência pré-hospitalar, com a aquisição de macas e cadeiras de transporte para substituição das existentes nas ABSCs que, devido ao intenso uso, apresentam um desgaste acentuado e não garantem total segurança aos utentes.
Na área do desencarceramento é intensão a aquisição de uma plataforma de resgate, estabilizadores de veículos e, ainda, ferramentas elétricas para auxiliar na remoção de componentes dos veículos, sendo estes utensílios e equipamentos indissociáveis à eficácia e eficiência das missões.
A central de comunicações tem, na estrutura do serviço operacional, uma função primordial. A qualidade e prontidão do serviço prestado depende diretamente da sua ação. A presença de equipamentos e programas de análise e de apoio à tomada de decisão são imprescindíveis à otimização do empenhamento dos meios, e podem, em casos extremos, ditar o sucesso ou insucesso das missões, podendo colocar em risco vidas humanas e bens materiais. Está previsto a modernização informática com a aquisição de diversos equipamentos e programas para reequipamento/apetrechamento da central de comunicações e da sala de formação e instrução, condição essencial à manutenção do serviço de qualidade proporcionado pelo Corpo de Bombeiros.
Na área dos incêndios urbanos e industriais e dada a experiência recente da intervenção em estrutura colapsada (vide: https://www.dnoticias.pt/2021/10/4/279719-um-ferido-ligeiro-na-explosao-num-restaurante-em-santana/), fica evidente a necessidade de aquisição de equipamentos que melhorem, o treino e instrução, a segurança e a rapidez de intervenção, como são os casos de compressor de ar respirável e gerador espuma de alta expansão (com a valência de extração de fumo), entre outros.
Pela sua natureza e âmbito geográfico de intervenção, e tendo em conta o crescente índice de utilização dos percursos pedestres/levadas, resultante do crescimento turístico que se tem revelado na Região Autónoma da Madeira (RAM), importa dar uma resposta operacional mais rápida, mais eficaz e eficiente às solicitações cada vez mais frequentes. O Concelho de Santana está referenciado pelos dados oficias divulgados pelo Serviço Regional de Proteção Civil IP-RAM, (vide: https://www.procivmadeira.pt/pt/estatisticas-semestrais.html) como o que maior incidência tem nos acidentes em levadas e percursos terrestre. A equipa de resgate e montanha do Corpo de Bombeiros Voluntários de Santana é chamada a operar neste teatro de operações em 30% do total de registos na RAM. No presente ano de 2021 a incidência aumentou em mais de 90%, quando comparada com anos anteriores. Passamos de uma média de 16 serviços, nos últimos 5 anos, para 31 no presente ano. Dadas as especificidades destes serviços e ao desgaste rápido dos equipamentos empenhados, urge a sua substituição, nomeadamente, as macas de resgate e transporte, cordas e equipamentos coletivos, acautelando-se, por esta via, a segurança dos operacionais e dos acidentados.
Alude-se, ainda, para a necessidade de aquisição de fardamento para uso diário, com a inclusão de faixas refletores da alta visibilidade, que promova a uniformização do mesmo pela totalidade do Corpo de Bombeiros, cumprindo-se normas imperativas de segurança e de conforto dos operacionais.
Na área dos incêndios rurais, é necessário garantir a aquisição de mochilas com sistema de hidratação incorporado, que permitam, ainda, transportar de forma cómoda e segura o abrigo florestal – “Fireshelter”, e a máscara de evacuação, de forma melhorar as condições de empenhado dos operacionais nesta natureza de ocorrências. Importa também mencionar a importância da aquisição de um atrelado multiusos (< 750kg) de modo a possuir uma ferramenta que permita transportar qualquer tipo de equipamento de reforço, necessário e imprescindível, nas missões de apoio e logística, num determinado teatro de operações.
A proposta de aquisições, descrita sumariamente neste anteprojeto, visa a melhoria considerável da segurança, do conforto e a permanente adaptação aos novos riscos, exigências e desafios, de forma a ser dada uma resposta pronta e eficaz, com o objetivo de evitar ou diminuir a perda de vidas humanas e bens.
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